BARRAGENS DE CONTENÇÃO DE REJEITOS: O HISTÓRICO E A LEI NO BRASIL

Rennan Rocha Arrighi

Resumo


Em resultado à abundância de recursos minerais presentes no território brasileiro, a indústria mineradora fez-se muito importante para a economia do país, fato que traz como consequência uma grande quantidade de barragens de contenção de rejeitos. O histórico de problemas envolvendo este tipo de obra no Brasil é preocupante; os reflexos dos acidentes ultrapassam questões ligadas à engenharia e atingem de forma profunda o meio ambiente, a sociedade e a economia. Apesar do avanço de tecnologias e pesquisas na área permitirem a operação e construção de barragens mais seguras, na prática o que se percebe são projetos deficientes, supervisão inadequada e ausência de monitoramento. Outra condição que contribui para a ocorrência destes desastres é a falta de fiscalização, muitas vezes devido à escassez de profissionais habilitados para a função. O objetivo desta pesquisa é compreender a relação entre as falhas da legislação e o alto número de acidentes, relacionando os problemas da legislação com interesses econômicos e políticos. Dessa forma, inicia-se apresentando questões técnicas das barragens como métodos construtivos, problemas associados ao rompimento dessas estruturas e instrumentos para monitoramento. Posteriormente, são abordados pontos sobre a legislação brasileira de barragens, normas e resoluções. Para exemplificar os assuntos tratados, discute-se os maiores rompimentos de barragens da história brasileira: Samarco em 2015 e Vale em 2019. Conclui-se que, embora a legislação tenha avançado em alguns pontos, há retrocessos, falhas e, principalmente, influência de fatores políticos: a indústria da mineração exerce forte atuação sob órgãos públicos para garantir que os interesses das empresas do setor prevaleçam sobre interesses da sociedade.


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