GESTÃO PÚBLICA – RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A ÉTICA NO AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Jennypher Rodrigues Aguiar

Resumo


Ao considerar os avanços tecnológicos e sociais, bem como o cenário político e econômico atual no Brasil é possível assimilar tais questões ao que se vê nas organizações e no ambiente de trabalho, como reflexo das mudanças ocorrentes no mundo. Todo esse avanço acarreta mudanças que desencadeiam dentro das organizações. Pode-se inclusive utilizar como argumento, questões emocionais, psicológicas e familiares que também são atingidas por essas mudanças. Diante disso, o objetivo deste trabalho é discorrer sobre as relações interpessoais que se dão no ambiente organizacional; descrever sobre como os fatores sociais, políticos, econômicos, psíquicos e outros interferem na qualidade dessas relações ou mesmo potencializam seu desenvolvimento e também, correlacionar essas relações ao exercício da ética no ambiente organizacional. Tendo como norteamento responder ao seguinte problema: Como a ética favorece o desenvolvimento das relações interpessoais no ambiente organizacional? A ética, muitas vezes é banalizada ou mesmo confundida com a moral. Esse equívoco acarreta uma prática equivocada. Há uma relativização das coisas e situações, quase que extrema e tudo isso contribui para o que hoje é visto na prática – pessoas não sabem ao certo o que é ser ético, outras agem de forma moralista quando na verdade pensam estar sendo éticos e há a banalização da ética, principalmente no ambiente de trabalho e contexto político. Sem mencionar àqueles que simplesmente não o são. Diante disso, o desenvolvimento das relações interpessoais, aqui com foco no ambiente de trabalho, é dificultado. Uma vez que esses relacionamentos tornam-se voláteis, instáveis, mediados pelo oportunismo. Não há valores gerais que baseiam a forma como as pessoas se relacionam, há oportunidades. Que ora são aproveitadas e ora perdidas.


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